As pessoas fumadoras têm um risco de adoecer e morrer por doenças graves e incapacitantes duas a três vezes superior ao das pessoas que nunca fumaram, perdendo em média dez anos de expetativa potencial de vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo de tabaco, na Europa, é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais, número que tende a ascender aos dois milhões.
Em Portugal, o consumo de tabaco atinge cerca de 20 a 26% da população, com predomínio de três homens e meio para cada mulher.
O tabagismo causa um grande prejuízo à saúde pública, já que é responsável pela diminuição da qualidade e duração de vida.
Tem ainda a agravante de ser um fator de risco não apenas para o fumador, mas para todos aqueles que se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo.
Os fumadores apresentam, em maior ou menor grau:
Vários tipos de cancro estão associados ao consumo do tabaco, assim como as bronquites, as úlceras e as doenças cardiovasculares.
Cancro
Doenças Cardiovasculares
Outras doenças
Doenças agravadas pelo tabaco
Além destas doenças, o tabagismo pode ainda atrasar a conceção e durante a gravidez prejudicar o feto. O tabagismo materno durante a gravidez pode afetar a médio prazo o desenvolvimento físico e inteletual da criança.
Nas crianças em idade escolar, a exposição ao fumo do tabaco provoca sintomas respiratórios e nas crianças asmáticas, as crises podem ser mais frequentes e graves.
Parar de fumar diminui o risco de várias das doenças descritas. Os ex-fumadores vivem em média mais anos do que os fumadores e reduzem o risco de virem a sofrer de uma doença cardiovascular, de cancro ou de doenças respiratórias.