A empresa biofarmacêutica AstraZeneca acaba de implementar um projeto de instalação de painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica, integrado no âmbito da renovação e sustentabilidade ambiental do seu edifício-sede, tendo escolhido o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) como beneficiário da energia excedentária produzida.
Diz a sabedoria popular que cuidar dos nossos vizinhos é essencialmente cuidar do nosso próprio futuro. A criação desta comunidade de energia “verde”, cuja implementação esteve a cargo da empresa Greenvolt, vai permitir a partilha da energia produzida e não consumida pela AstraZeneca ao HFF, que dista apenas dois quilómetros de distância da sede da biofarmacêutica.
Tendo presente os objetivos de descarbonização do SNS, esta partilha, estimada em 100MWh/h, será feita ao abrigo do Estatuto dos Benefícios Fiscais, ao HFF, hospital que serve mais de 550.000 utentes dos concelhos da Amadora e de Sintra.
Joana Chêdas, Presidente do Conselho de Administração do HFF, esteve presente na inauguração da sede do novo edifício da AstraZeneca, e afirmou: “O HFF encara o tema da sustentabilidade ambiental na Saúde com grande seriedade. A descarbonização e a eficiência energética são um desígnio para o futuro do nosso planeta, mas também para o futuro da nossa saúde.”
A gestora hospitalar explicou: “nos últimos três anos, o HFF fez uma aposta em investimentos que melhoram a eficiência energética e produção de “energia verde”, através de candidatura ao POSEUR no valor de 6 milhões de euros. Iremos melhorar a nossa classe energética de D para B e instalámos dez mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos que nos permitirão uma poupança na despesa com eletricidade”.
Joana Chêdas reforça a importância do trabalho em rede: Desde o primeiro contacto da AstraZeneca, onde nos transmitiram a sua visão sobre o futuro, a nova sede, a energia sustentável, a mobilidade verde, que o HFF aceitou fazer parte do mesmo, estabelecendo-se uma parceria assente no “novo” conceito de comunidade de energia produzida por painéis fotovoltaicos. Assim, damos mais um passo para a neutralidade carbónica do HFF. Tal como no dia-a-dia da saúde pública, sabemos que, juntos e em rede, é possível um caminho de todos para todos”.