Um sinal normal é de cor uniforme, plano ou elevado, redondo ou oval e tem em geral menos de 6mm de diâmetro. Alguns podem ser de nascença, mas a maioria aparece durante a infância e adolescência.
Os sinais que surgem na idade adulta permanecem, normalmente, do mesmo tamanho, forma e cor durante anos e podem desaparecer. É importante saber reconhecer alguma alteração e procurar ajuda médica.
Exposição prolongada à luz solar
A principal causa é o excesso de exposição aos raios UV, vindas da luz solar mas também de sistemas de bronzeamento artificial. A exposição excessiva aos raios solares, principalmente sem a devida proteção, ajuda no envelhecimento da pele e aumenta a hipótese do desenvolver cancro.
Pessoas com pele clara
O risco de ter cancro de pele é bem maior em pessoas de pele clara.
Queimadura de sol grave
Se já sofreu uma queimadura solar grave, seja na infância ou na adolescência, as hipóteses de desenvolver cancro de pele são maiores.
Sinais na pele
Se tem muitos sinais (especialmente grandes) no corpo é necessário o acompanhamento médico regular.
Histórico familiar
Estima-se que 10% dos doentes com melanoma têm um familiar próximo com a doença. Chamado de melanoma familial, pode acontecer devido a um defeito genético hereditário.
Xeroderma pigmentoso
Doença genética e rara que se caracteriza por uma fotossensibilidade extrema que pode originar secura, envelhecimento precoce e múltiplas lesões na pele. Os doentes não são capazes de reparar os danos do DNA danificado pela ação dos raios do sol, o que pode ocasionar outros tipos de cancro de pele.
Idade
Melanomas são mais comuns em pessoas com mais de 50 anos de idade.
Pessoas com sistema imunitário enfraquecido
Pessoas com um sistema imunitário enfraquecido causado por algum fator externo, como um transplante de órgãos, leucemia ou certos medicamentos, têm o risco aumentado de desenvolver cancro de pele.
Existem outros fatores de risco, tais como:
Os melanomas podem ser classificados em diferentes tipos (são 13 no total), como o melanoma da mucosa, espalhamento superficial e o polipóide. Estes são os 4 principais:
Melanoma extensivo superficial
Este tipo é o mais comum. Geralmente plano e irregular, em tons diferentes de preto e vermelho. Pode manifestar-se em pessoas de todas as idades e em qualquer parte do corpo. É mais comum em pessoas de pele clara.
Melanoma nodular
As lesões são elevadas, com pigmentação avermelhada ou preta, mas também podem ser castanhas ou incolor. Muitas vezes confundidas com verrugas, estas lesões podem sangrar, sendo este mais um sinal de melanoma nodular.
Melanoma lentigo maligno
O melanoma lentigo maligno ocorre, em grande parte, em idosos e é mais comum em peles danificadas pelo sol nas regiões do rosto, pescoço e braços.
Melanoma lentiginoso acral
É a forma menos comum de cancro. Mais frequente em pessoas de pele escura, geralmente, ocorre nas palmas das mãos, solas dos pés ou por baixo das unhas.
O melanoma pode surgir em qualquer parte do corpo, inclusive em áreas não expostas ao sol. Geralmente, os primeiros sinais são:
Uma pessoa com melanoma pode não apresentar todos os sintomas. Por isso, existe uma regra que tem como objetivo reconhecer um cancro de pele em estágio inicial, dá-se o nome de ABCDE.
Assimetria: divida mentalmente o sinal e verifique se os dois lados são iguais. Em caso negativo, procure um médico.
Bordos irregulares: verifique se o bordo do seu sinal está irregular.
Cor: se a cor do sinal não for uniforme. Pode haver diferentes tonalidades de castanho, preto e por vezes de vermelho, azul e branco.
Diâmetro: verifique se o sinal ou mancha está a crescer de forma progressiva. Os Melanomas geralmente possuem um diâmetro equivalente a 6mm.
Evolução: verifique alterações recentes de aspeto.
Outros sinais de alerta são:
Caso identifique alguma mudança ao verificar os seus sinais ou manchas (seguindo o método ABCDE), procure um médico dermatologista. O mesmo acontece se tiver algum destes sintomas:
O procedimento de diagnóstico da doença acontece através de uma ou mais etapas:
Avaliação clínica
Num primeiro momento, o médico irá avaliar a pele clinicamente, podendo verificar se os gânglios linfáticos estão maiores do que o normal.
Dermatoscopia
Exame complementar muito importante para o diagnóstico do melanoma, a dermatoscopia pode ser feita de duas maneiras: manual ou digital. Na forma manual, o médico vê os sinais com o dermatoscópio e avalia o risco da lesão. Já a forma digital, permite que os seus sinais sejam avaliados de maneira de forma mais minuciosa.
Microscopia confocal
A microscopia confocal é realizada através de um laser de diodo que torna possível a visualização de detalhes da estrutura das células da pele.
Biópsia
A biópsia consiste na recolha de parte do tecido para ser avaliado. Será isso que confirmará se o tecido é cancerígeno ou não.
Como é feito o tratamento
Cada tipo de melanoma exige um tipo diferente de tratamento. Normalmente, quando está em estágio inicial, a cirurgia realizada para remoção é o suficiente. Porém, quando o cancro está num estágio mais avançado, ou seja, quando se espalhou para além da pele, podem ser necessárias outras formas de tratamento.
Com alguns cuidados diários com a sua pele, pode evitar que o melanoma se desenvolva no seu corpo:
Conheça a sua pele! Examine-a, pelo menos, uma vez ao mês. Utilize espelhos para identificar anormalidades mais facilmente.
Se notar algo irregular, consulte o seu médico.