Desde sempre que inovação e as novas tecnologias em particular foram usadas pela sociedade para múltiplos propósitos. A utilização destes meios para fins mal-intencionados ou ilegais, sempre existiu!
A este respeito, a transformação digital a que todos assistimos, confere à cibersegurança um carater crucial para a maioria das organizações, independentemente do seu tamanho ou setor de atividade.
No setor da saúde, a criticidade da informação e a evolução tecnológica, tornaram cada vez mais dependente a prática clinica, tem vindo a aumentar o nível de risco relacionado com os recursos digitais e as respetivas vulnerabilidades associadas.
Desde 2015 e mais concretamente no início de 2016, variantes destrutivas de ransomware vêem infetando computadores em estabelecimentos de saúde e hospitais em todo o mundo.
O facto deste tipo de ataques informáticos ter sido muito direcionado para organizações de saúde, justifica-se não só pelo valor da informação, mas também pela imaturidade das ferramentas e dos procedimentos de segurança e o baixo nível de literacia dos profissionais, com a consequente maior exposição aos riscos de engenharia social.
Os mais recentes incidentes em Portugal, implicando em alguns casos o pagamento de resgate, contribuíram para que o que tema da cibersegurança ganhasse preponderância na Saúde e fosse afetado do necessário orçamento, exíguo nos últimos anos.
No caso particular do HFF, foram implementados novos procedimentos de segurança, revista a politica de acesso aos SI, bem como o processo para a aquisição de meios tecnológicos de reforço, em linha com as conclusões do relatório de vulnerabilidades TIC. Serão ainda desencadeadas medidas de reforço de comunicação e formação para sensibilizar à adoção de comportamentos responsáveis por parte de todos os utilizadores, mas não só, já que a segurança pode ter múltiplas dimensões e todos os profissionais têm um papel a desempenhar.