Sabia que respiramos 7,5 litros de ar por minuto — ou 450 litros por hora? São quase onze mil litros de ar nas 24 horas de um dia, todos os dias. E esse ar é quase sempre de má qualidade, se vivermos numa grande cidade industrializada.

A médica pneumologista do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), Cecília Longo, esteve no programa “Hora de Agir” da RTP 3 e RTP Internacional, a explicar, a partir dos quatro minutos do episódio, que a qualidade do ar que respiramos não é uma escolha individual, como o ato de fumar, e que os danos que a poluição do ar provoca na saúde humana são de grande impacto, afetando a vários níveis os sistemas respiratório e cardiovascular.

Como é que a (má) qualidade do ar pode impactar a sua saúde?

Sabia, por exemplo, na cidade de Varsóvia, um bebé, no seu primeiro ano de vida, fuma o equivalente a mil cigarros? E que nos EUA, uma em cada dez mortes é imputável à qualidade do ar, e que na Ásia esse valor sobe para três em cada dez óbitos?

Passeando em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, a médica Cecília Longo explicou que esta artéria, que é a mais poluída da capital, tem um efeito no sistema respiratório idêntico ao estar a fumar tabaco. A longo prazo, este tipo de exposição à poluição aguda diminui a esperança média de vida e aumenta o risco cardiovascular.

A médica do HFF realçou também, aos dez minutos do programa “Hora de Agir” da RTP, a importância da qualidade do ar interior, das nossas casas e dos edifícios onde passamos grande parte do nosso tempo do dia, como nos locais de trabalho ou estabelecimentos de ensino. Nos espaços interiores, o tabaco é o maior agente de partículas nocivas no ar que respiramos.

Cecília Longo alerta também para as velas e incensos, que libertam componentes tóxicos para o ar que respiramos, e apesar do aroma agradável que libertam podem ser nocivos para a nossa saúde. Confira os conselhos e toda a reportagem, clicando no link que aqui partilhamos: https://vimeo.com/843035699/00ffb9a8e7?share=copy