Em 2015, mais de 1 milhão de portugueses entre os 20 e os 79 anos tinham Diabetes, segundo o último relatório do Observatório Nacional da Diabetes (OND), publicado em 2016.
Os números são preocupantes e exigem uma intervenção séria e integrada, com a prevalência da Diabetes nas pessoas obesas a ser cerca de quatro vezes maior do que nas pessoas com um peso normal.
A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina, ou a que produz é insuficiente para suprir as necessidades do organismo.
Existem três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
Vontade frequente para urinar, boca muito seca, perda de peso rápida e sem causa aparecente são alguns dos sintomas.
Normalmente, o tratamento é feito com o recurso a injeções diárias de insulina, alimentação sem açúcar e baixa quantidade hidratos de carbono. Além disso, é importante a prática regular de exercício físico.
Sensação constante de sede, muita fome, vontade de urinar frequente, dificuldade de cicatrização de feridas e visão turva são alguns dos sintomas.
O tratamento da diabetes tipo 2 é semelhante ao do tipo 1, mas depende do estado de saúde. Na maior parte dos casos, não é necessário recorrer às injeções diárias de insulina. A utilização de antidiabéticos orais, alimentação adequada e o exercício físico regular são suficientes para reduzir os níveis de glicose no sangue.
Por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas descobrem-na muito tarde. Por isso, é fundamental realizar um teste de glicemia, pelo menos uma vez por ano.
Se não for tratada, a diabetes pode causar insuficiência renal, amputação dos membros, cegueira, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e enfartes do miocárdio.
No entanto, existem medidas preventivas que pode adotar para evitar desenvolver diabetes: