A Organização Mundial da Saúde (OMS) refere que as causas das quedas podem ser multifatoriais, podendo originar lesões físicas, alterações psicológicas, declínio funcional e até mesmo a morte.

A idade é um fator de risco preponderante pois no processo de envelhecimento ocorrem as alterações fisiológicas normais da idade, podendo alterar a capacidade funcional, afetar a autonomia e independência da pessoa, interferindo principalmente no seu contexto psicológico, social e familiar. A probabilidade de ocorrer uma queda é mais elevada quando aumentam os fatores de risco e a exposição a esses fatores é constante. A maioria das pessoas desconhece ou não dá a devida importância a esses fatores. As quedas não se podem prever, mas podemos reduzir ou mesmo eliminar alguns fatores de risco. As consequências das quedas podem prejudicar a funcionalidade global da pessoa e criar mais vulnerabilidade a novos episódios de quedas, pelo que se torna fundamental apostar na prevenção.

Para trabalharmos na prevenção é necessário desenvolver estratégias de educação para a saúde, formação dos profissionais, alertar e educar a população para esta problemática e criar recursos e meios de apoio.

Este tema foi explorado no mais recente artigo publicado no Jornal de Sintra. Esta parceria entre o Jornal de Sintra e o HFF tem como objetivo promover a literacia em saúde.