Ponto de situação-Fornecimento de oxigénio/transferência de doentes 

28 Janeiro, 2021

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) informa que a sua rede de oxigénio medicinal mantém o seu funcionamento de forma estabilizada, mantendo-se os padrões de segurança definidos. É feita a monitorização constante do fluxo deste gás medicinal, o que permite manter a melhor prestação de cuidados de saúde aos doentes.

Nos dias 26 e 27 de janeiro foram transferidos 102 doentes para várias unidades de saúde.  Recorde-se que o HFF continua a ser o hospital da região de Lisboa com mais doentes COVID-19 internados: no dia 25 ao final do dia eram 363.

No final do dia de ontem e após as transferências de doentes, eram 323. O que significa que o HFF continua sujeito a uma grande pressão, devido à afluência de doentes a necessitarem de internamento às suas urgências. Muitos destes doentes necessitam de oxigénio medicinal em alto débito, o que origina uma elevada pressão sobre as infraestruturas existentes.

Uma vez mais o HFF agradece publicamente a solidariedade dos hospitais que receberam os doentes que se encontravam internados no HFF. O HFF gostaria também de dar público agradecimento às corporações de bombeiros, INEM, serviços municipais de proteção civil da Amadora e de Sintra, e empresas privadas que permitiram transferir os doentes. Este verdadeiro funcionamento em rede permitiu dar uma resposta exemplar a uma ocorrência extremamente desafiante.

A transferência destes doentes permitiu uma gestão cabal da infraestrutura de distribuição de oxigénio no Hospital. Não está em causa, como nunca esteve, a disponibilidade de oxigénio ou o colapso da rede, dado que os constrangimentos estavam relacionados com a dificuldade existente em manter a pressão, face ao elevado débito para as necessidades terapêuticas dos doentes. De igual modo, em momento algum os doentes internados estiveram em perigo devido à ocorrência.

Recorde-se que o HFF tem já em curso um conjunto de obras para reforço da rede de fornecimento de oxigénio, designadamente as áreas das enfermarias, serviços de urgência, unidades de cuidados intensivos, entre outras. O reforço desta infraestrutura vai melhorar a capacidade de resposta a eventuais necessidades de aumento do consumo.