Dar sangue é um gesto muito simples mas que pode salvar uma vida. O sangue funciona como um transportador de substâncias importantes para o funcionamento do nosso corpo. Como o sangue não pode ser produzido artificialmente, os hospitais e os doentes estão dependentes da disponibilidade dos dadores. Os dadores de sangue constituem-se, assim, como um elemento fulcral para salvar vidas.
Os requisitos para ser um dador de sangue são apenas três: ter pelo menos 50kg, idade igual ou superior a 18 anos e, claro, ser saudável.
Depois de aceite como dador, há alguns cuidados a ter antes e depois da dádiva de sangue.
Antes, é importante reforçar a hidratação com líquidos como água ou chá no dia anterior e no próprio dia, evitar grandes períodos de exposição solar, tomar sempre o pequeno-almoço e não fazer uma refeição abundante previamente à dádiva.
Após, os dadores são aconselhados a continuar a hidratação, evitar grandes períodos de exposição solar e evitar o exercício físico no dia da dádiva.
O Instituto Português do Sangue (IPST) tem disponível uma aplicação gratuita que permite ao dador receber alertas sobre o estado do estoque nacional, a melhor altura para fazer a sua doação e ainda o lugar mais próximo onde poderá efetuá-la. Além disso, sempre que um tipo de sangue estiver em falta, os dadores desse grupo sanguíneo são avisados.
Dirija-se a uma unidade de recolha, que podem ser um hospital, centro de saúde, bombeiros, unidades móveis e centros Regionais do Instituto Português do Sangue.
Para mais informações sobre as sessões móveis de colheita (nas quais se deslocam equipas do IPST a locais acordados), consultar www.dador.pt.
Se ainda não é dador de sangue, nem está registado como dador de medula óssea, pode fazê-lo no Hospital Fernando Fonseca, no Serviço de Sangue e Medicina Transfusional, que se localiza no segundo piso do nosso Hospital.