Todos os anos o Natal não se limita apenas aos dias 24 e 25 de dezembro. Começa mais cedo e termina no dia de Reis, 6 de janeiro. Neste período, os portugueses alteram frequentemente a sua alimentação, aumentando o consumo de açúcar.
O problema não está no consumo de doces nesses dias específicos, mas sim nos excessos que cometidos ao longo do mês. Segundo a Organização Mundial da Saúde a dose diária recomendada de consumo de açúcar é de 25 gramas, no entanto os açúcares naturais não estão incluídos nesta restrição.
O açúcar é um produto altamente viciante, uma das grandes causas da obesidade infantil e do excesso de peso nos adultos. Além destes problemas, o excesso de açúcar aumenta a probabilidade de cáries dentárias, diabetes, colesterol alto, gordura no fígado, tensão alta, acne ou até cancro.
É preciso ter muita atenção, pois o açúcar está em quase todos os produtos à venda nos supermercados, incluindo bolachas, bolos, cereais, iogurtes, refrigerantes, enlatados e muitos sumos que se dizem naturais. Mas será que existem alternativas para continuar a fazer receitas doces mas saudáveis? Claro que sim!
Nas receitas natalícias aproveite para substituir o açúcar refinado por outros açúcares que não passem pelo processo de refinamento, como é o exemplo do mel e do açúcar mascavo. Os adoçantes também devem ser usados com moderação, já que não se sabe seus efeitos a longo prazo.
Seguem algumas dicas para a confeção de pratos nesta época tão doce:
O Natal não deixa de ser doce e saboroso se evitarmos as rabanadas, as filhós e outros fritos tradicionais. O ideal é esquecer as medidas indicadas e adicionar o doce pouco a pouco, e ir provando até chegar a um paladar agradável.
As festas e a abundância do Natal podem ser aproveitadas ao mesmo tempo que mantemos algum equilíbrio alimentar. Fazer as compras dos petiscos e doces com sensatez e sem exageros, compensando com a inclusão de alimentos saudáveis.