Ontem assinalou-se o Dia Mundial da Prematuridade. Nas Unidades de Neonatologia e de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos (UCIENP) do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), todos os dias do calendário são de celebração pelas conquistas diárias dos nossos pequenos grandes heróis: os bebés prematuros, grandes prematuros, que lutam pela vida, com uma força que é muito maior do que o seu ínfimo tamanho e imensa fragilidade.

Em 2021, o HFF teve ao seu cuidado 40 bebés “grandes prematuros” (gestação inferior a 32 semanas). Neste universo XXS, quase todos os dias contam e são bafejados por diversos milagres – o maior dos quais, por entre incubadoras, fios e monitores que estão permanentemente a sinalizar qualquer alteração dos sinais vitais dos nossos prematuros, é o do amor. Amor dos pais, por aqueles bebés que (ainda) não puderam levar para casa como tinham sonhado, e o amor que todos os profissionais de saúde dedicam a estes bebés, apesar da árdua e minuciosa missão de prestação de cuidados de saúde muito diferenciados.

Foi o caso da surpresa que a médica Pediatra do HFF, Joana Marques, que se encontra a fazer especialização em Neonatologia, preparou para os bebés prematuros do HFF e para as suas mães, no Dia Mundial da Prematuridade, acompanhada pelo músico David Campos.

“Meu amor/ Ainda és tão pequenino/ Mas o que eu cá dentro sinto/ Já é maior que o mundo”, indica o início da bela melodia, um original da autoria da cantora e compositora Luísa Sobral. E é assim, com um amor maior que o mundo, que se multiplicam as histórias de superação dos prematuros da Neonatologia do HFF, desde a inauguração do serviço há 25 anos.