No dia 1 de dezembro assinalou-se o Dia Mundial da Luta Contra a Sida, quando passam 40 anos em que foi diagnosticado o primeiro caso de infeção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) no mundo. Os tratamentos evoluíram muito significativamente e a doença passou de fatal a crónica, estimando-se que quase 38 milhões de pessoas sejam afetadas por esta doença.
O Dia Mundial da Luta Contra tem como objetivo sensibilizar, informar e demonstrar solidariedade face a esta pandemia que é a infeção por VIH. Nesse sentido, Patrícia Pacheco, médica infeciologista e diretora do Serviço de Infeciologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), esteve à conversa com a jornalista Dina Aguiar no programa da RTP “Portugal em Direto” para falar sobre o tema.
A diretora do Serviço de Infeciologia do HFF destaca a importância de se falar desta doença que tem vindo a perder espaço mediático: “os jovens sabem mais sobre Gonorreia e Sífilis do que de VIH, porque que pensam que é uma coisa do passado, que já não existe”, refere Patrícia Pacheco. O uso consistente de preservativo e uma testagem regular são formas de travar a infeção por este vírus, recorda a médica infeciologista.