Neste Dia Nacional do Doente com AVC, o Serviço de Cardiologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) deixa o alerta para a fibrilhação auricular, uma doença que afeta 200 mil portugueses.
A fibrilhação auricular é responsável por 1 em cada 3 acidentes vasculares cerebrais (AVC), representando um risco maior do que fumar, ter diabetes ou não fazer exercício físico. Esta perturbação do ritmo cardíaco é mais comum nas pessoas com mais de 40 anos, mas como é frequentemente assintomática as pessoas desconhecem que estão em perigo.
O AVC relacionado com a fibrilhação auricular é o mais debilitante tendo um risco de morte duas vezes superior comparado com os não relacionados. Estima-se que a fibrilhação auricular aumenta em 50 por cento o risco de incapacidade após um AVC e que está associada a um aumento de 20 por cento da estadia no hospital e a uma diminuição de 40 por cento da probabilidade de alta.
Os sintomas mais comuns da fibrilhação auricular são a sensação de batimentos descoordenados do coração acompanhados de pulsação rápida e irregular. Os doentes podem referir tonturas, dificuldade em respirar, cansaço, confusão ou sensação de aperto no peito.